Beto Carrero World. Foto: divulgação

Estive quatro vezes no Parque Beto Carrero World. Não é muito, não sou nenhuma especialista, mas sou grata pelas oportunidades. 😊 Nas minhas duas primeiras experiências, ainda nos anos 1990 e com “o” Beto Carrero ativo nas atividades do parque, levei meu irmão mais novo, à época com oito anos de idade (#saudades). Nas duas últimas, ambas em 2016, fui com meu filho de três e meu marido. Todas as vezes, de formas diferentes, a experiência foi sensacional. Leia aqui o que escrevi sobre onde comer no Beto Carrero.

O Carrossel é diversão na praça de alimentação

O texto de hoje não é para contar uma nova aventura por lá (quem sabe, em breve?), mas para expor meu ponto de vista sobre esse lugar encantador que, esta semana, foi apontado como um dos parques brasileiros que mais apresenta problemas, segundo a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

IMPORTANTE esclarecer antes de mais uma palavra: não é objetivo deste post questionar as questões técnicas ou legais avaliadas, até porque não tenho nenhuma qualificação para esse julgamento e sequer tive esse olhar em meus quatro testemunhos. Aliás, reitero que a segurança deve ser, a meu ver, prioridade total e absoluta, condição sine qua non para a abertura e manutenção de qualquer estabelecimento desse porte, em qualquer lugar do mundo.

Quero escrever especificamente – e rapidamente – sobre quatro pontos abordados por usuários em suas críticas ao parque: preço, filas, alimentação e acessibilidade. Por que quero escrever? Porque acredito no profissionalismo e preocupação genuínos que o parque tem demonstrado ao longo de seus 25 anos com a melhoria contínua dos serviços oferecidos. Não acredito que seja perigoso. Acredito que precisamos ficar atentos, sim, mas também avaliar “exageros”, em especial de muitos usuários com critérios duvidosos (não esquece do que falei sobre a segurança, hein?). Não à toa, lembremos, o Beto Carrero World é o maior parque temático da América Latina.

Preços

Realmente não é barato fazer uma visita ao parque, ainda mais para quem não é da região e precisa, ainda, de deslocamento e hospedagem. A dica é dar prioridade à baixa temporada (março a junho). Outros detalhes: crianças até três anos de idade não pagam ingresso, e aniversariantes (no dia do aniversário) também não. Além de pacotes, há diversas promoções superlegais que eles divulgam no Facebook ao longo do ano como a deste mês, em homenagem ao Dia das Mães: elas não pagam a ainda têm almoço grátis.

Filas

O máximo que fiquei em uma fila foi uma hora. Sério. Para quem já esteve em outros parques sabe que essa espera é absolutamente normal nos grandes empreendimentos até nos da própria Disney. E vamos combinar (né, pessoal?), quem tem filhos, por exemplo, precisa ser criativo: enquanto um fica na fila, o outro vai curtir uma atração menos disputada com o(s) pequeno(s). Não é nada de outro mundo.

Duas considerações: 1) consulte a previsão do tempo antes de se aventurar, os passes valem para períodos; 2) se o inevitável acontecer, lembre-se: estamos suscetíveis a isso em qualquer lugar, na praia, nas praças, no parquinho. Não precisa de stress. O legal é que no parque ainda dá para priorizar, neste caso, as atividades cobertas como os shows.

Ambientes climatizados

Há ambientes climatizados. Não muitos, é verdade, mas há. Os restaurantes, a praça de alimentação, o hall de entrada, os lugares dos shows. Mas, novamente, pensando nisso, pesquise a melhor época para a visita. E leve água, porque não há bebedouro (“tendo em vista os milhares que recebemos diariamente, não colocamos bebedouros em nossa empresa, preservando as normativas sanitárias, bem como, evitando qualquer risco de contaminação” está destacado no site do parque). Apesar de diversas lanchonetes, restaurantes e praça de alimentação, você não é obrigado a comprar lá.

Entrada de alimentos e bebidas

Confesso que não sabia da “proibição” da entrada com alimentos, até porque sempre fui de mochila nas costas (#ficaadica) com lanches para o dia e nunca fui questionada. Então, não considero que o local esteja “forçando o visitante a consumir apenas o que é comercializado nas dependências”. Acredito que seja uma recomendação, apesar do que é divulgado: “As pessoas ficarão muitas horas no parque e certamente não terão onde armazenar seus alimentos, pelo que, recomenda-se seu consumo imediato. Em cumprimento às normas sanitárias, impede-se o acesso. Agradecemos a compreensão.”

Acesso ao parque para quem não vai de carro

Verdade, o parque fica em uma rodovia estadual ou seja, nem prefeitura nem a administração do parque têm como intervir nesse “problema”. Por outro lado, há um projeto da Secretaria de Planejamento de criação de uma passarela que liga a rua Alfredo Brunetti, onde fica a maior parte dos hotéis, à entrada do parque. Outro detalhe: responsabilidade ao atravessar não é pedir demais, certo? Na pior das hipóteses, que tal ir de Uber e estacionar na “cara do gol”?

Minha dica para você: vá ao Beto Carrero quantas vezes puder, divirta-se com sua família e cobre, sim, que sua diversão possa ser absolutamente tranquila porque cada um está fazendo a sua parte. Mas vá, tá? 😊

Mariana Leodoro é a mãe do Francisco, de quatro anos, e editora de conteúdo da Pulp Edições.

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